ERA UMA VEZ O CINEMA


Guerra Fria (2018)

cover Guerra Fria

link to Guerra Fria on IMDb

País: Poland, 89 minutos

Titulo Original: Zimna wojna

Diretor(s): Pawel Pawlikowski

Gênero(s): Drama, Música, Romance, História

Legendas: Português,Inglês, Espanhol

Tipo de Mídia: Cópia Digital

Tela: 16:9 Widescreen

Resolução: 1280 x 720, 1920 x 1080

Avaliação (IMDb):
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7.6/10 (46487 votos)

DOWNLOAD DO FILME E LEGENDA

PRÊMIOS star star star star star

Festival de Cannes

Prêmio de melhor diretor
Paweł Pawlikowski

New York Film Critics Circle Awards

Prêmio de Melhor Filme Estrangeiro
Paweł Pawlikowski

Prêmio do Cinema Europeu

Prêmio de Melhor Filme
Paweł Pawlikowski, Tanya Seghatchian, Ewa Puszczyńska

Prêmio de melhor atriz
Joanna Kulig

Prêmio de Melhor Diretor
Paweł Pawlikowski

Prêmio de Melhor Roteirista
Paweł Pawlikowski

Prêmio do Público
Paweł Pawlikowski

Prêmio de Melhor Montador
Jarosław Kamiński

Academia Polonesa

Prêmio de melhor Diretor
Paweł Pawlikowski

Prêmio de Melhor Filme
Paweł Pawlikowski

Prêmio de Melhor Fotografia
Łukasz Żal

Prêmio de Melhor Som
Maciej Pawłowski, Miroslaw Makowski

Prêmio de Melhor Edição
Jarosław Kamiński

Prêmio de Melhor Roteiro
Paweł Pawlikowski, Janusz Głowacki

Polish Academy Award

Prêmio de melhor atriz
Joanna Kulig

Polityka Passport Award

for Film - Joanna Kulig

Silver Condor Award

Prêmio de Melhor Filme Estrangeiro
Paweł Pawlikowski

Prêmio Goya

Prêmio de Melhor Filme Europeu
Paweł Pawlikowski

ASC Award

Prêmio de Melhor Fotografia de Cinema
Łukasz Żal


Sinopse: No Metacritic, o filme conta com uma pontuação de 91 de 100 pontos, baseada em 32 críticas que indicam aclamação universal. No agregador de avaliações Rotten Tomatoes, o filme tem aprovação de 93% baseada em 116 análises, e média de 8,2/10. Segundo o consenso do site, "Cold War, com uma estética brilhante e erma que combina com a narrativa, o filme não perde nenhum momento em seu curto tempo de exibição, tampouco economiza a ênfase de um impacto emocional misto."

Mark Kermode, do jornal britânico The Observer, escreveu: "Há uma tensão constante entre a concisa e épica narrativa e o confinamento que combina perfeitamente com temas que envolvem a liberdade e o encarceramento."Kenneth Turan, do Los Angeles Times, escreveu: "Imbuído numa temática apaixonada, tempestuosa, assombrosa e segura, esta última obra do roteirista e diretor Pawel Pawlikowski explora, assim como Ida, vencedor do Oscar, o passado da Polônia que resulta numa história emocionante com nuances políticas impecáveis para os dias atuais." Filipe Freitas, da publicação Film Threat, consagrou o filme, dizendo: "Preso na mais profunda melancolia, Cold War não porta ociosidade nem frivolidade em suas cenas, pois tudo é encaixado e fluido na direção imperiosa de Pawlikowski."

Guerra Fria”O título se refere ao conflito indireto vivido pós 2ª Guerra Mundial, que culminou na ocupação soviética na Polônia, implementando um regime autoritário ao país. Nesse cenário, se insere a arte: a música e o teatro, muito valorizado inclusive pelo próprio Stalin..Zula (Joanna Kulig) busca por meio da música encontrar um rumo a si. Ela se apaixona por seu maestro Wiktor (Tomasz Kot), um homem mais velho, com a estabilidade que a jovem tanto busca.

Durante 15 anos, eles vão desenrolando tal romance, considerado impossível decorrente dos fatores políticos e sociais locais. Assim como fez em seu filme anterior, Pawlikowski faz um olhar analítico, distante, quase frígido sobre a relação daqueles indivíduos, usando da arte envolto dos dois como grito, bem sutil, em prol da liberdade. Outro ponto interessante é como os dois personagens encarnam a representação de diferentes espectros de mundo: o caos, a incerteza em meio ao futuro de uma guerra nuclear iminente e o belo, a calmaria, a plenitude quase passiva da música e da dança que eleva num tom de escapismo.

.O principal mérito de “Guerra Fria” é conseguir sintetizar o conflito do título em uma relação entre um homem e uma mulher. Numa sutileza absurda, onde tanto Joanna quanto Tomasz desempenham performances opostas, justamente por isso complementares. Os amantes que, mesmo sem estarem juntos durante os anos que percorrem, carregam o sentimento consigo para sempre. É visto isso no olhar, de cumplicidade e também passividade, onde um se entrega ao outro permissivamente dos dois e, principalmente, do cineasta -que se inspirou no casamento dos próprios pais – ao qual imprime um tom único sobre o amor pleno. O do pertencimento, independente do que houver, mas sempre amor.

Elenco: